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Portas de uma segunda-feira

Existem segundas nas quais nem mesmo o sol é capaz de iluminar o nublado da mente. Tempestades e vendavais, não raramente, se fazem presentes. É engraçado pensar que os inícios, de modo geral, podem ser mágicos, mas também podem ser trágicos. Essa dualidade talvez seja a responsável por nos assustar.

As portas abertas também podem gerar temor. O que virá depois que passarmos por elas?

Talvez as segundas tragam um pouco desse ar... essa sensação de início, mas também o risco de fazer sempre mais do mesmo. O risco de se manter estático e viver uma semana nova, como se fosse a semana passada... o risco de reproduzir comportamentos, palavras, atitudes e escolhas que nos colocam em contato apenas com a estagnação.

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Estar paralisado não deveria assustar mais do que atravessar portas novas e encarar as consequências do novo?

Curioso observar que os inícios são uma constante em nossa existência e, ainda assim, insistimos em resistir... insistimos em não nos acostumar. E se nós simplesmente nos entregássemos ao fluxo da vida? E se simplesmente nos permitíssemos fluir?


TEXTO E FOTOGRAFIA: BRUNA FERRAROLI


 
 
 

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1 comentário


Felipe Muniz
Felipe Muniz
25 de ago.

Excelente reflexão!

Curioso como o conformismo, mesmo que angustiante, é mais "confortável " do que a ideia de se movimentar por algo melhor. Será uma herança de controle?

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